Robert Mapplethorpe: A vida, a obra e o impacto na fotografia de moda.
O fotógrafo icônico Robert Mapplethorpe é conhecido por suas fotografias em preto e branco distintas e muitas vezes provocativas, principalmente de retratos, flores e nus masculinos.
Enquanto morava em Nova York em 1967, Mapplethorpe encontrou uma musa ao longo da vida na cantora Patti Smith, que se tornou uma figura influente na cena pop punk de Nova York. A dupla entrou em um intenso relacionamento romântico, morando juntos no Chelsea Hotel e freqüentando o lendário clube CBGB, lar do rock underground de Nova York. Embora o casal tenha se separado romanticamente quando Mapplethorpe se assumiu homossexual, Patti permaneceu sua amiga íntima e musa até sua morte.
Na Nova York efervescente dos anos 70, os desafios eram muitos. A cidade, como qualquer outra metrópole, engolia impiedosamente aqueles que se recusavam a se adaptar imediatamente. Nesse cenário caótico, Patti e Robert batalhavam pelo dinheiro do aluguel da semana ao mesmo tempo em que se descobriam artistas. Ao compartilhar as aspirações, bem como a constante busca por materiais, referências e experimentações, a autora revela o processo de construção da linguagem artística de dois nomes que são, hoje, referências no mundo das artes.
Juntos, eles fizeram do sonho de serem artistas o maior objetivo de suas vidas, mas, o que nós vemos em Só Garotos, é que Patti Smith e Robert Mapplethorpe nunca se tornaram artistas, eles sempre foram.
. Depois de pegar emprestada uma câmera polaroid de um amigo, ele começou a tirar fotografias, que eram principalmente retratos de Patti Smith. Três anos depois, estas fotografias foram expostas na Light Gallery, dando um novo rumo à sua carreira. Posteriormente no MET, apaixonou-se por uma série de nus do fotógrafo Stieglitz, que se tornou uma fonte de inspiração para ele. Mais tarde no mesmo ano, graças ao apoio de seu amigo John McKendry, um curador, Mapplethorpe recebeu uma bolsa de mudança de vida da Polaroid Corporation, que lhe garantiu filmes ilimitados. No final da década de 1970, depois de ter fotografado estrelas do rock e clubes de sexo underground, a arte de Mapplethorpe começou a demonstrar um interesse crescente pela cena queer de Nova York, mais especificamente pelo sadomasoquismo.
Durante a carreira posterior do artista na década de 1980, suas fotografias tomaram um rumo mais maneirista. Em contraste com seu trabalho anterior mais explícito, seu assunto começou a ser nus masculinos e femininos esculturais, imagens delicadas de natureza morta de flores e retratos mais formais de artistas e celebridades.
Embora sua vida tenha sido tragicamente interrompida, o impacto que a carreira desse artista americano teve na fotografia de arte e no mundo da arte em geral não pode ser esquecido. É graças a artistas como Mapplethorpe que os artistas de hoje continuam inovando, sendo ousados e assumindo riscos em sua arte.
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